Proposta de Redação: Os padrões sociais e a liberdade do indivíduo

OS PADRÕES SOCIAIS LIBERTAM A IMORALIDADE

            O homem tem a necessidade de organização de espaço, costumes e criar regras para que haja um meio sociável. Dos diversos padrões sociais, a igreja católica sempre gerou contestação sobre a castidade sacerdotal.

            A ideia de que o líder religioso não tem como direito o matrimônio, cria um contexto de escândalos que envolvem padres com vida sexual ativa, seja esta, com mulheres, homens e nos casos mais agravantes para a sociedade, os de pedofilia.

            Para essas imoralidades, observar-se-á os motivos vocacionais desses candidatos que buscam a “vida em santidade”. Existem os que querem servir a Deus, mas questionam a necessidade da castidade; os que veem no papel religioso uma fuga dos padrões sexuais da sociedade, mas esquecem que os impulsos da orientação sexual existem e são eles que tornam realidade a pedofilia.

            A constante ideia de que cada um faz as suas escolhas entra em contradição quando vê-se diagnósticos como os acima citados. Será que alguém escolhe como viver os padrões ou será que vivê-los serve como máscara da imoralidade?

            Em um trabalho de investigação do jornalista Roberto Cabrini, mostra o envolvimento sexual de padres com jovens fiéis de regiões do nordeste brasileiro. A pobreza cultural, por vezes, faz dos religiosos grandes líderes comunitários, dotados de boa comunicação e de confiança inquestionável. Esta postura que adquirem, são meras “máscaras” de uma classe que nega a realidade, para continuar a viver a “santidade”.

            Os padrões sociais libertam a imoralidade e o “livre arbítrio” é o cárcere da saciedade, pois mesmo que se tem a liberdade de escolha o ser humano é “cobrado” por suas decisões.